quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Aspectos básicos da Manutenção

Segundo a NBR 5462 - 1994 a Manutenção é definida como a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida.
Portanto, fazer manutenção é fazer tudo que for preciso a fim de assegurar que determinado equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi projetado, dentro de suas especificações técnicas e de desempenho exigidos durante todo o curso da vida útil do equipamento.
Para propiciar um bom desempenho e a disponibilidade da frota, a manutenção deve ser organizada de maneira que visem manter plena gestão do Programa de Manutenção Proativa, Preditiva, Preventiva e Corretiva.
O profissional de manutenção deve avaliar de forma técnica e eficaz as causas primárias das falhas e quebras dos equipamentos, tomando as ações corretivas e preventivas que visem atingir a melhoria sob os seguintes aspectos:
· Aumento da Disponibilidade Mecânica - DM;
· Reduzir o custo de operação;
· Aumento da vida útil do equipamento;
· Redução no tempo de reparo;
· Aumento de Confiabilidade;
· Desenvolver e aplicar novas tecnologias;
· Desenvolver e capacitar os profissionais da equipe.
Para garantir o a boa qualidade da manutenção o profissional de manutenção deve ter uma boa visão de confiabilidade, levando em consideração alguns pontos:
· A confiabilidade é baseada em estimativas;
· O valor real da confiabilidade de um produto nunca será conhecido¹;
· A Engenharia da Confiabilidade tem por objetivo prever com precisão, utilizando ferramentas probabilísticas específicas.
O profissional de manutenção também deve conhecer profundamente os tipos de manutenção e entender onde cada processo se encaixa dentro das premissas da engenharia de manutenção.
A manutenção se divide em vários segmentos como:
1. Manutenção Corretiva
A corretiva acontece quando alguma parte do equipamento falha, neste caso a falha é detectada pelo operador que deverá abrir a ordem de manutenção e solicitar o profissional de manutenção para analisar e corrigir o problema.
A parte mais importante da manutenção preventiva se dá ao termino do reparo, onde as informações coletadas devem ser analisadas de forma sistemática para identificar a causa raiz do problema, essa metodologia de avaliação de falhas recebe o nome de Análise de Falha Aplicada - AFA.
2. Manutenção Preventiva     
A manutenção preventiva é realizada com base em horimetro/km do equipamento. Para executar a manutenção preventiva é necessário criar um plano de manutenção no início da operação do equipamento (quando o equipamento está novo) levando em consideração as recomendações do fabricante e da realidade da operação.
3. Manutenções Preditivas
A manutenção preditiva é uma ferramenta muito importante para ajudar na identificação da confiabilidade do equipamento, pois com base em dados coletados por diversos métodos como:
Análise de lubrificante, Vibração, Termografia e outras, é possível ter uma previsibilidade estatística do momento aproximado da falha, desta forma é possível montar um bom planejamento para executar a correção antes mesmo dela vim a acontecer.
Essas práticas alinhadas com uma equipe de bom conhecimento técnico definirá o sucesso da manutenção dentro de qualquer modelo de operação.
¹. Alguns fabricantes indicam um valor baseado de horas/km de confiabilidade baseado em dados estatísticos de falha de componentes/equipamentos em garantia, mas esse valor não pode ser levado em consideração para tomada de decisão, pois muitos equipamentos podem ter uma vida útil muito maior ou menor que o indicado pelo fabricante.

A Importância do Monitoramento do TBN nos Motores Diesel

Todo lubrificante possui em sua composição uma reserva alcalina destinada à neutralização dos ácidos formados durante o processo de combustão (ácidos nítrico e sulfúrico) e ácidos provenientes da oxidação por conta do seu envelhecimento (ácidos orgânicos). Essa reserva alcalina é identificada por meio de um ensaio denominado TBN (Total Basicity Number – Número de Basicidade Total).
Nos lubrificantes utilizados nos motores ciclo diesel, o monitoramento do TBN é de extrema importância, pois quando o óleo diesel contendo enxofre é queimado no interior da câmara de combustão, forma-se óxidos de enxofre que reagem com o vapor d’água criando os ácidos sulfúricos (H2SO4), quando esses vapores se condensam eles atacam as guias das válvulas, válvulas, anéis de segmento, camisas e podem afetar os mancais.
Quando o motor esfria por motivo de parada e sua temperatura fica abaixo do ponto de condensação do ácido sulfúrico, se o lubrificante não ter reserva alcalina para neutralizar o ácido, as camisas podem desgastar dez vezes mais rapidamente. Esse processo de corrosão acida provoca uma baixa alteração na potência, consumo excessivo de óleo e sopro do motor (Blow-by).   
Para evitar reformas prematuras dos motores é necessário utilizar sempre um óleo diesel de boa qualidade, com baixo teor de enxofre no caso o diesel S10. Em empresas em que sua frota de equipamentos moveis ou estacionários equipados com motores a combustão é grande, a conta de diesel tem grande representatividade na composição do custo final e no desembolso, muitas vezes inviabilizando a utilização de um óleo diesel refinado e por isso opta-se por diesel S500 que possui um valor inferior, neste caso o lubrificante aplicado nesses equipamentos devem ter uma boa reserva alcalina, com um valor de TBN vinte vezes maior que o teor de enxofre do combustível. A reserva alcalina deve ser monitorada periodicamente, a fim de evitar manutenções desnecessárias.

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Melhorador de Índice de Viscosidade (IV), óleo hidráulico.

Óleo hidráulicos  têm a capacidade de manter a viscosidade ideal do lubrificante em uma ampla faixa de temperatura sem reduzir a eficiência volumétrica 
Os equipamentos que utilizam lubrificantes hidráulicos geralmente estão expostos a uma variedade de temperatura ambiente e operacional, consequentemente a exigência que esses lubrificantes  mantenham uma boa capacidade de bombeamento em temperaturas baixas e resistência de película suficiente em temperaturas altas.
Como exemplos temos os óleos hidráulicos, utilizados em aplicações de equipamento móveis que operam em amplas faixas e temperatura ambiente.
Encontrar um lubrificante que atenda a essas exigências não é uma tarefa fácil, os lubrificantes com uma ampla faixa de temperaturas operacionais são geralmente formulados com aditivos especiais destinados a melhorar o Índice de Viscosidade (IV), de modo a manter a viscosidade a mais estável possível, mesmo em grandes variações de temperatura (altas e baixas), porem esses aditivos estão sujeitos às forças de cisalhamento, que podem reduzir sua eficácia em serviço.
Como é conhecido, todos os fluidos variam a viscosidade em função da temperatura, conforme se aumenta a temperatura, a viscosidade diminui e, à medida que a temperatura diminui, a viscosidade aumenta. Essa variação de  viscosidade em função da temperatura se chama Índice de Viscosidade do fluido (IV).
Um lubrificante com alto IV não se altera tão rapidamente, como o caso dos lubrificantes utilizados em motores, no caso do lubrificante utilizado neste estudo o IV é aproximadamente 142.
Os responsável pelo melhoramento do IV em um lubrificante são chamados de "melhoradores" do Índice de Viscosidade.
Geralmente esses aditivos são polímeros com alto peso molecular, que se expandem quando a temperatura aumenta, o que neutraliza a queda da viscosidade do óleo base, em temperaturas baixas os IV's se contraem predominando a viscosidade do óleo base.
Para definir um lubrificante para sistemas hidráulicos é necessário leva-se consideração a estabilidade ao cisalhamento de um lubrificante com alto IV.
Existem três métodos utilizados com frequência para determinar a estabilidade ao cisalhamento de um fluido com alto IV.
DIN 51382 – O teste do injetor Bosch é considerado o menos severo dos três. O óleo de teste passa pelo injetor a 2,250 psi durante 250 ciclos e, em seguida, é medida a alteração da viscosidade.
ASTM D5621 – O método de corte sônico funciona cortando a amostra do fluido hidráulico em um oscilador sônico durante 40 minutos, para, em seguida, medir a alteração da viscosidade da amostra. Este teste é o preferido de alguns fabricantes norte-americanos, mas está sendo gradualmente substituído pelo teste de mancal de rolamentos cônicos CEC L45-A-99 KRL.
CEC L45-A-99 – O teste KRL de Mancal de Rolamentos Cônicos está se transformando no teste preferido de muitos fabricantes (OEMs) ao redor do mundo, já que é considerado o mais severo e oferece a melhor relação com o desempenho real em campo. O óleo de teste é colocado em funcionamento em um mancal de rolamentos cônicos adaptado, durante 20 horas, sob carga de projeto. As viscosidades são medidas antes e depois do teste e, em seguida, são comparadas para que a porcentagem de perda da viscosidade seja estabelecida.

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Óleo Hidráulico, Características e Importância

A principal tarefa de um óleo hidráulico na indústria é de movimentar equipamentos ou ferramentas em linhas de processos. Em geral são sistemas centralizados ou individuais que movem ou transportam produtos na fábrica. Nos equipamentos florestais o óleo hidráulico é responsável por todos os movimentos do equipamento e implementos.
No ambiente florestal os sistemas com óleo hidráulico são usados em condições de alta carga, a sua principal função é a transmissão de força e a lubrificação das peças internas do sistema como por exemplo bombas de engrenagens ou cilindros.
A maior parte dos óleos hidráulicos é produzida com óleos minerais devido ao custo. Para atender as exigências, estes produtos têm de ser melhorados com uma variedade de aditivos, tais como: inibidores de corrosão, antioxidantes, detergentes, aditivos EP (extreme pressão), antiespumantes, emulgadores, abaixador do ponto de congelamento (pour-point), etc. Também é importante que o óleo hidráulico não ataque as vedações do sistema hidráulico.
Como não existe óleo hidráulico ideal para todos os campos de utilização, é necessário considerar características específicas para sua escolha. Só assim é possível uma operação sem falhas e econômica.
1. Propriedade de lubrificação e proteção contra desgaste
O óleo deve ter condições de umedecer as peças móveis com uma película de lubrificante que não se rompa. Essa película poderá romper-se devido a pressões altas, alimentação insuficiente de óleo, baixa viscosidade e movimentos lentos ou muito rápidos de deslizamento.
2. Viscosidade
É a propriedade que um óleo tem de oferecer resistência contra o deslocamento laminar de duas camadas vizinhas.
A característica mais importante na escolha de um óleo hidráulico é a viscosidade, ela não caracteriza a qualidade do produto em questão, mas define seu comportamento numa determinada temperatura de referência. Para a escolha de componentes hidráulicos, é importante considerar os valores máximos e mínimos de viscosidade indicados nos catálogos dos fabricantes.
3. Índice de viscosidade
O óleo também não deve ficar mais “viscoso” ou menos “viscoso”, no caso de variação de temperatura, caso contrário fará variar a vazão em pontos de estrangulamento (alteração da velocidade dos atuadores). Para isso deve-se levar em consideração a pressão de trabalho do sistema hidráulico, pois os aditivos que atribuem a característica de variação de viscosidade ao óleo sofre cisalhamento ( Essa característica será abordada posteriormente).
4. Comportamento viscosidade-pressão
A viscosidade de óleos hidráulicos altera-se com o aumento da pressão.
Nas pressões acima de 200 bar, esta propriedade precisa ser observada no planejamento das instalações.
Com aproximadamente 400 bar, já pode ser alcançado um valor dobrado da viscosidade.
5. Compatibilidade com materiais
O óleo deve apresentar alta compatibilidade com outros materiais utilizados em instalações hidráulicas, como os usados para mancais, vedações, pinturas etc. Isso é aconselhável principalmente porque o óleo pode vazar da instalação e entrar em contato com outras partes dela, como cabos elétricos, peças mecânicas etc.
6. Resistência contra solicitação térmica
O óleo poderá aquecer-se durante a operação de instalação (se possível nunca acima de 80ºC).
Nos momentos de parada, ele esfriará novamente. Esses processos, repetidos, influem sobre a vida útil do óleo, por isso, em muitas instalações, sua temperatura de operação é mantida constante por meio de trocadores de calor (aquecimento e esfriamento).
7. Resistência às solicitações oxidantes
O processo de envelhecimento dos óleos hidráulicos minerais sofre a influência do oxigênio, calor, luz e catalisação. Um óleo com alta resistência ao envelhecimento possui inibidores de oxidação que evitam uma rápida recepção do oxigênio.
8. Baixa compressibilidade
O ar solubilizado transportado num óleo condiciona a compressão de sua coluna. Essa característica tem influência na precisão de acionamentos hidráulicos. Nos processos de comando e regulação, a compressibilidade influi nos tempos de regulação. Se grandes volumes sob pressão forem abertos rapidamente, ocorrerão golpes de descarga de pressão na instalação.
9. Baixa formação de espuma
Pequenas bolhas de ar ascendentes poderão formar espuma na superfície do reservatório. Através de uma correta construção (com divisórias, por exemplo, também conhecidas como chicanas) e montagem das tubulações de retorno do reservatório, pode-se minimizar a formação de espuma. Os óleos hidráulicos minerais possuem aditivos químicos que reduzem a espumação. A tendência de formação de espuma no óleo aumenta através do envelhecimento, contaminação e água condensada.
Se a bomba utilizada succionar óleo espumante, poderão ocorrer pesadas falhas no sistema, além da rápida danificação da bomba e dos demais componentes.
10. Baixa absorção e boa eliminação de ar
O óleo hidráulico, se possível, deve absorver e transportar pouco ar, mas eliminar rapidamente o ar absorvido, aditivos químicos favorecem grandemente essas exigências.
11. Alto ponto de ebulição e baixo ponto de vapor
Quanto mais alto for o ponto de ebulição do óleo hidráulico utilizado, maior poderá ser a temperatura máxima de operação da instalação.
12. Boa condutibilidade térmica
O calor gerado nas bombas, válvulas, motores, cilindros e tubulações deverão ser transportados para o reservatório pelo óleo. O reservatório, através de suas paredes, irradia parcialmente o calor gerado para o ambiente. Se as superfícies de irradiação não forem suficientes, precisam ser previstos, à época da instalação, trocadores de calor (resfriadores) para evitar o sobreaquecimento da instalação e do óleo hidráulico.
 13. Não higroscópio
Em instalações que operam com óleo hidráulico mineral, é necessário em que este permaneça isento de água, a fim de se evitar a ocorrência de falhas que podem levar à parada do sistema. A água poderá invadir os cilindros e eixos pelas vedações, pelos trocadores de calor e também pela umidade do ar condensado nas paredes do reservatório. Se o teor de água for maior que 0,2% do volume total, devem ser feita a troca do óleo hidráulico.
Como a água tem um peso específico maior, poderá repousar no fundo do reservatório, durante as paradas do equipamento (óleo e água não se misturam quimicamente). Se o registro de dreno do reservatório for aberto cuidadosamente, a água sairá primeiro.
14. De difícil ignição (não-inflamável)
Instalações hidráulicas também são aplicadas em locais mornos e quentes, com locais de produção que operam com chama viva ou a temperaturas bem altas. Nesses casos, são utilizados óleos hidráulicos com alto ponto de ignição (sintéticos), de difícil inflamabilidade ou não-inflamáveis.
15. Boa proteção contra corrosão
Os fabricantes de bombas, válvulas, motores e cilindros testam-nos com óleo hidráulico mineral, que provoca nos componentes uma proteção corrosiva. A capacidade de proteção corrosiva dos óleos hidráulicos minerais é obtida através de aditivos químicos, que formam uma película repelente à água nas superfícies metálicas e neutralizam os produtos de decomposição corrosiva quando o óleo envelhece.
16. Boa filtrabilidade
O óleo hidráulico de um sistema é filtrado permanentemente durante a operação – na entrada, durante o retorno ou em ambas as situações – a fim de serem retiradas suas partículas sólidas. Esse óleo e sua viscosidade têm influência sobre o tamanho e o material da malha do filtro.
17. Compatibilidade de troca com outros óleos hidráulicos
Através de mudanças ambientais ou novas leis, poderá ser necessário proceder à troca do óleo hidráulico, em períodos diferentes dos praticados habitualmente. Nesses casos, os fabricantes dos óleos e dos componentes hidráulicos deverão ser consultados quanto à compatibilidade do óleo e os componentes do equipamento hidráulico, para as novas condições de aplicação e utilização.
Há casos em que todos os componentes, vedações e mangueiras precisam ser completamente desmontados e limpos do óleo hidráulico antigo. Quando esse procedimento não for realizado corretamente, pode ocorrer a falha total do equipamento.
18. Formação de lama
Os óleos hidráulicos e seus aditivos, durante todo o tempo de operação, não se devem sedimentar à formação de lama (efeito de adesão).
19. Favorecimento à manutenção
Os óleos hidráulicos necessitam de alto investimento de manutenção. Os óleos nos quais os aditivos perdem rapidamente suas características ou se volatizam precisam ser controlados – através de um processo muito simples – química ou fisicamente com maior frequência.
20. Custo e disponibilidade
Basicamente, deveriam ser utilizados óleos de baixo custo, boa transmissão e distribuição de energia. Isso é especialmente importante para a aplicação de equipamentos hidráulicos em regiões não industrializadas.
21. Baixa toxidade quanto ao vapor e após sua decomposição
Para evitar que os óleos hidráulicos causem danos à saúde e ao ambiente, devem ser observadas as instruções específicas na documentação dos fabricantes.

Importância Da Lubrificação

A lubrificação impacta diretamente sobre a vida útil dos componentes, os custos decorrente da falha de lubrificação são muito altos, já os custos relacionados a lubrificação não chega a 2% do custo total da manutenção.
Estimamos que pelo menos 15 a 25 % do custo de manutenção são decorrentes de falhas de lubrificação. A confiabilidade operacional dos equipamentos depende basicamente da qualidade do lubrificante utilizado e dos procedimentos de lubrificação.
A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos, essa substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto entre as superfícies sólidas; quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, em atrito entre uma superfície sólida e um fluido, nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido.
Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a substância lubrificante for selecionada corretamente:
  • Menor dissipação de energia na forma de calor;
  • Redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera;
  • Redução da corrosão;
  • Redução de vibrações e ruídos;
  • Redução do desgaste.